Manual de Kyudo I Volume - Nota à tradução Portuguesa

Princípios de Tiro (Shaho) - (edição revista)                            

Artigo de:  Roque Oliveira

Publicado em: 2012-03-03

 

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A presente versão, de 2020, destina-se exclusivamente ao estudo e à divulgação do Kyudo em Língua Portuguesa - A tradução aguarda aprovação


 

Nota à tradução Portuguesa

A tradução portuguesa do Kyudo Manual Volume I que agora se apresenta é o resultado de um trabalho desenvolvido, ao longo de mais de 10 anos, pelos praticantes de Kyudo em Portugal.

Tendo-se esboçado os primeiros ensaios na então Escola Portuguesa de Kyudo, o trabalho de tradução ganhou maior relevo e determinação nos anos de 2010/2011 no seio da actual Associação Portuguesa de Kyudo que, em Sesimbra, pequena vila piscatória a Sul de Lisboa, criou as condições para a prática e o ensino do Kyudo com Shirotsugu Yokokoji Sensei, discípulo do Zenko Kudo Sensei, e se mantenha hoje com o acompanhamento e supervisão da senhora Maki Kudo Sensei.

Trabalhado em grupo a partir do texto inglês publicado em Tóquio, em 1994 pela All Nippon Kyudo Federation, o esforço de tradução constituiu-se como uma profícua actividade de pesquisa e reflexão sobre a teoria e a prática do Kyudo, sobre o Budo, no encalço da própria  tradição Japonesa.

Paralelamente, e por inerência da actividade de adequação linguística, procedeu-se ao estudo da língua e da tradição Portuguesas, onde há muito parecia haver-se esquecido as formas arcaicas do tiro com arco. Lembremos que desde o século XVI os Portugueses haviam substituído, tanto na caça como na infantaria, o arco pelas armas de fogo, levando-as consigo na epopeia marítima até ao país do Sol Nascente.

Como metodologia de trabalho dividiu-se o manual em inglês em oito partes, e distribuiu-se pelos tradutores pedindo-lhes que, ao mesmo tempo que preparavam o seu texto, se confrontassem com a prática do Kyudo, com a abordagem dos termos Japoneses e com a riqueza da língua materna. Muitos foram os termos e as expressões debatidas e apuradas num frutuoso diálogo entre mestres e companheiros no kyudo.

O presente texto resultou assim da compilação e da rectificação desses excertos redigidos pela equipa tradutora, constituída por: José Carmo Ferreira, José Fortunato dos Santos, Luis de Freitas, Luis Paixão, Luís Pereira Nunes, Mário Chainho, Rogério Almeida e Roque Oliveira.

Sendo este um trabalho de tradução e pesquisa, persistiu e persistirá a par do desenvolvimento pessoal, na dinâmica e na consolidação das relações entre os praticantes, e deste com os mestres. Está pois longe de se constituir como uma obra acabada sendo todas as contribuições bem-vindas.

A presente edição é ainda uma pálida imagem do que a via do arco tem para oferecer àqueles que se predispõem à aventura de se confrontarem consigo próprio, e como já havíamos transcrito no site da APK e a propósito de outras leituras: “O meio mais importante de transmissão de conhecimento no Kyudo é o exemplo e a oralidade. Será mesmo impossível encetar a tarefa de progredir no Kyudo a sós, sem alguém que vá corrigindo os erros que de certeza se irão adquirindo. Ficam, no entanto, algumas sugestões de leitura, para complementar o estudo no dojo.”

Aos mestres e a todos quanto, directamente ou indirectamente, nos ajudaram nesta caminhada o nosso profundo reconhecimento.

 

Sesimbra, 3 de Março de 2012

Roque N. Brás de Oliveira

 

Esta tradução aguarda aprovação

Destina-se exclusivamente ao estudo e à divulgação do Kyudo em Língua Portuguesa

 

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