Em memória do Luis Manuel dos Santos Paixão
Texto de
José António Gomes Patrão

Publicada em 2020-01-22 por ocasião do falecimento do Senhor Luis Manuel dos Santos Paixão


 

LUÍS PAIXÃO

 

Nobre coração aquele que,

perante o raio,

não vê fugaz a vida.

                           Basho

 

 

Conheci-te nem sei como, Amigo... Talvez disparando nobres flechas à sombra de um pinheiro de Sesimbra, grande como tu.

Mas sei que vi pela primeira vez o teu verdadeiro Ser, há 24 anos quando quiseste, à tua maneira, fundar o Centro de Artes Orientais:

 

 

Esse Ser que sempre transbordou para fora de todos os títulos - Arquitecto, Filósofo, Guerreiro do Arco... - libertou-se da terra há uma semana...

 

Aqui fica a minha homenagem, em nome do teu CAO.

 

O corpo da carpa cai,

as lágrimas descem, pela catarata...

Elevam-se os olhos, vê-se o dragão.

                                                José Patrão

 

 

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